A palavra aborto significa: ato ou efeito de abortar, expulsão do feto antes do tempo de nascer, monstruosidade, ato péssimo. Abortivo significa: que não permite o curso normal de algo, que faz aborto. Abortar é: dar a luz antes do tempo normal, fracassar, dar-se mal.Tipo de aborto:- aborto espontâneo: na medicina, considera-se aborto espontâneo a interrupção involuntária da gestação até a 20º ou 22º semana. Mesmo, assim, a partir deste tempo gestacional há 40 % por cento de sobrevivência, que se chama “parto prematuro.’- aborto provocado: infelizmente diversos paises autorizam em qualquer etapa de gestação, inclusive até o momento do parto. A intenção é de matar, mesmo que possua 9 meses de gestação.- aborto intencional: usa-se medicamentos, aspiração, curetagem, pela cesárea, etc. Moralmente e eticamente esta forma, como as demais, são gravíssimos atentados a vida, pois nega-se o direito de viver a alguém que é a imagem de Deus e foi gerado por um ato de duas pessoas que deveriam ser: conscientes, maduros, responsáveis, dignos e humanos.No Brasil, o aborto é proibido, mas não punido quando realizado em duas situações: 1º: Em caso de risco, para salvar a vida da mãe. O que não justifica, pois a medicina avançada geralmente possui recursos para salvaguardar os dois, (mãe e filho). 2º: em caso de gravidez decorrente de estupro: evidente que o estupro é algo hediondo, mas em caso de gravidez, abortar, seria piorar a situação psíquico e moral da gestante. Naturalmente com o passar dos meses, a aceitação do bebê seria possível, pois ele é inocente, que não tem culpa e não poderá pagar pela pecador.- Alguns realizam aborto eugenético - recusam-se em deixar nascer os imperfeitos. É algo como se saíssemos por ai, e fossemos tirando a vida dos doentes, porque são doentes, dos paraplégicos porque não caminham, dor surdos por que não ouvem, e assim por diante...Há muita clandestinidade do aborto em torno de mais ou menos um milhão e cem mil por ano no Brasil. Número este que na verdade é impossível de calcular com exatidão, devido a própria clandestinidade.Alguns afirmam que o número de aborto diminuiria após a sua legalização. Porém, não foi o que se verificou em diversos paises após anos de liberação. Outros defendem que a mulher seria “dono de seu próprio corpo’, por isso teria o direito de decidir, escolher. Inclusive há uma “seita” que usa-se da Bíblia e do nome de Deus para enganar as pessoas, e em suas programações televisionados, possui uma vinheta, onde implicitamente defende o aborto, na qual aparece uma mulher que fala: “Será que eu não tenho o direito de saber o que é bom para mim, para meu corpo? Será que irão querer mandar no meu próprio corpo? Sou consciente, madura e sei o que quero.” Pensar desta forma, significa: pecado original, auto-suficiência, achar-se Deus, dono da vida e com direito de decidir sobre a vida dos outros. Além de tratar o embrião ou feto(nova pessoa), como algo estranho, doentio, incômodo que precisa retirar de dentro de si.Percebemos que os desafios que a própria realidade apresenta, quanto à defesa da vida, são muito grandes, múltiplos e complexos. Também há inúmeros interesses financeiros e anti-cristãos, por detrás da idéia do aborto. Precisaremos analisar cada questão com critérios e fundamentos sólidos. A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, apresenta os critérios para avaliar os desafios relacionados a defesa da vida: O EVANGELHO e a doutrina da Igreja, de mais de dois mil anos. A Igreja com sua tradição histórica, seu magistério apostólico possui os fundamentos sólidos em defesa da vida de todos. Permaneceremos crentes ao Evangelho, segundo a IGREJA DE CRISTO, de Pedro, Paulo, João Paulo II, Bento XVI, Dom Hivo Lorscheistter, Dom Hélio Rubbertt e tantos outros apóstolos fiéis do Senhor e da vida.
Marcelo Adriano Rollin
